

"Eu sou como a garça triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.
"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa.
"Que é livre, que livre voa
"Para as bandas do seu ninho,
"E nas braúnas à tarde
"Canta longe do caminho.
"Canta longe do caminho.
"Por onde o vaqueiro trilha,
"Se quer descansar as asas
"Tem a palmeira, a baunilha.
"Tem a palmeira, a baunilha,
"Tem o brejo, a lavadeira,
"Tem as campinas, as flores,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Tem a relva, a trepadeira,
"Todas têm os seus amores,
"Eu não tenho mãe nem filhos,
"Nem irmão, nem lar, nem flores".
Castro Alves

O ser humano é o único capaz de destruir os demais seres, buscando freneticamente o consumismo e poder, iniciamos um processo de auto-destruição, neste sentido, havemos de buscar a desconstrução da dicotomia homem / natureza, para que possamos ter consciência, que não somos aparte desta e sim que somos parte da mesma, pois todas as espécies são ecologicamente integradas umas com as outras, fazendo necessário a discusão sobre as problemáticas que envolvem o meio.
O ambiente natural se contrasta com o ambiente construído, porém devemos ter em vista uma arquitetura sustentável, onde ocorra o aproveitamento de estruturas pré-existentes e o planejamento territorial valoriza a proteção dos contornos naturais. A ausência de um planejamento urbano pode levar a consequências consideravelmente sérias para o ecossistema global, neste sentido, há necessidade de buscar meios que possam amenizar a incidência de povoamento desordenado, para que a sociedade direcione-se para uma melhor qualidade de vida.
O aquecimento global, está sendo estudado por um grande consórcio global de cientistas, que estão cada vez mais preocupados com os efeitos em potenciais a longo prazo do aquecimento global em nosso ambiente natural e no planeta.
Diariamente as cidades consomem milhões de toneladas de todos os tipos de materiais: sólidos, líquidos e gasosos. Todos estes materiais são extraídos da natureza, com isto as cidades também produzem milhões de toneladas de lixo ou rejeitos. Os cidadãos precisam refletir sobre seus hábitos pois estamos acostumados a viver sem perceber o montante de lixo que produzimos diariamente.
Todas estas questões são problemáticas que nos dizem respeito, pois todas são consequências de nossa ação ao meio, necessitamos perceber o quanto antes a necessidade de termos uma mudança de hábitos, para que possamos retardar a destruição do potencial de vida em nosso planeta, não nos esquecendo que fazemos parte desta categoria.

O teatro de sombras é uma técnica milenar chinesa muito versátil, que desperta sensações deslumbrantes e de encantamento, esta técnica estimula a criatividade natural da criança, promovendo nesta o gosto pelo oposto entre a fantasia e a realidade. No dia 01 de junho os alunos da Escola Dr. José Cursino de Azevedo, através da disciplina de Educação Física, apreciaram o conto de Marina Colasanti, A moça tecelã, representado através da técnica do teatro de sombras, por duas alunas da escola Lidiane e Késia.

Observa-se que o consumismo desenfreado é o agente estimulador para a produção de diversos utensílios que irão gerar resíduos, como: materiais tecnológicos, utilitários, vestuários entre outros. Como podemos observar todos nós estamos de um jeito ou de outro ligados por ações e reações, então porque não procurar encontrar outras formas de reutilização para os utensílios que não queremos ou procurar reciclar materiais recicláveis, pois o lixo é um dos maiores problemas ambientais do nosso planeta. Pensando em refletir sobre estas questões convido os alunos do ensino médio do turno da tarde, que realizem pesquisas sobre os princípios que regem a sustentabilidade e postem um resumo do entendimento sobre esta temática, no espaço para comentário, logo abaixo.